Premiê chinês pede tempo para combater pirataria
Notícia publicada na Reuters.
A China precisa de mais tempo para lidar com a pirataria, pois o resto do mundo precisa entender que se trata de um país em desenvolvimento, disse o primeiro-ministro do país, Wen Jiabao, na terça-feira.
A pirataria --que envolve itens como malas, filmes e autopeças-- abala as relações entre a China e seus principais parceiros comerciais da União Européia e especialmente os Estados Unidos. Washington, que em 2005 teve déficit comercial de 202 bilhões de dólares com a China, chegou a ameaçar levar Pequim à Organização Mundial do Comércio por causa desse assunto.
"Francamente, só nos últimos anos demos prioridade à proteção da propriedade intelectual como questão de política estratégica", disse Wen à Reuters e a um pequeno grupo de correspondentes estrangeiros.
"Isso tem a ver com o nível de desenvolvimento que a China atingiu, e a China deve receber mais algum tempo", disse o primeiro-ministro, que no sábado embarca para uma viagem de uma semana à Europa.
"Mas o que eu quero salientar é que ninguém deve deixar de ver o compromisso do governo chinês em proteger os direitos de propriedade intelectual e as medidas que tomou", acrescentou.
Os EUA acreditam que, se Pequim combatesse adequadamente a pirataria e as falsificações, haveria mais exportações norte-americanas para o país. Estima-se que as empresas dos EUA tenham prejuízos de 250 bilhões de dólares por ano com a pirataria no mundo.
Apesar das estridentes campanhas da imprensa estatal contra a pirataria e da ampla divulgação da apreensão de bens falsificados, os produtos pirateados ainda são facilmente encontrados em camelôs e até em lojas de departamentos do país. Os lançamentos de Hollywood costumam aparecer em DVDs piratas na China poucos dias depois da sua estréia nos EUA, às vezes até antes.
Wen disse que as campanhas contra a pirataria não vão parar. "Lançamos operações especiais em âmbito nacional, e 50 centros foram criados em toda a China para lidar com violações de direitos de propriedade intelectual", afirmou. "Assumimos uma participação ativa na cooperação internacional, e temos um diálogo em andamento com a União Européia a respeito da proteção aos direitos intelectuais."
A China precisa de mais tempo para lidar com a pirataria, pois o resto do mundo precisa entender que se trata de um país em desenvolvimento, disse o primeiro-ministro do país, Wen Jiabao, na terça-feira.
A pirataria --que envolve itens como malas, filmes e autopeças-- abala as relações entre a China e seus principais parceiros comerciais da União Européia e especialmente os Estados Unidos. Washington, que em 2005 teve déficit comercial de 202 bilhões de dólares com a China, chegou a ameaçar levar Pequim à Organização Mundial do Comércio por causa desse assunto.
"Francamente, só nos últimos anos demos prioridade à proteção da propriedade intelectual como questão de política estratégica", disse Wen à Reuters e a um pequeno grupo de correspondentes estrangeiros.
"Isso tem a ver com o nível de desenvolvimento que a China atingiu, e a China deve receber mais algum tempo", disse o primeiro-ministro, que no sábado embarca para uma viagem de uma semana à Europa.
"Mas o que eu quero salientar é que ninguém deve deixar de ver o compromisso do governo chinês em proteger os direitos de propriedade intelectual e as medidas que tomou", acrescentou.
Os EUA acreditam que, se Pequim combatesse adequadamente a pirataria e as falsificações, haveria mais exportações norte-americanas para o país. Estima-se que as empresas dos EUA tenham prejuízos de 250 bilhões de dólares por ano com a pirataria no mundo.
Apesar das estridentes campanhas da imprensa estatal contra a pirataria e da ampla divulgação da apreensão de bens falsificados, os produtos pirateados ainda são facilmente encontrados em camelôs e até em lojas de departamentos do país. Os lançamentos de Hollywood costumam aparecer em DVDs piratas na China poucos dias depois da sua estréia nos EUA, às vezes até antes.
Wen disse que as campanhas contra a pirataria não vão parar. "Lançamos operações especiais em âmbito nacional, e 50 centros foram criados em toda a China para lidar com violações de direitos de propriedade intelectual", afirmou. "Assumimos uma participação ativa na cooperação internacional, e temos um diálogo em andamento com a União Européia a respeito da proteção aos direitos intelectuais."
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